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Fonte: We ♥ It. p.s.: incrível como as bagunças de tumblr são arrumadas. |
eu sei lá, sabe? parece que é tudo sempre uma bagunça por aqui. meus tênis sujos espalhados pela cerâmica, o violão encostado na parede. os livros fora da ordem, empilhados, sutiã preso na cabeceira da cama. e eu. eu, a maior bagunça daqui, jogada de qualquer jeito no colchão, a coxa enrolada num pedaço de lençol. os dedos longos demais presos no laptop, digitando, digitando sempre, coisas desordenadas da cabeça que clamam por liberdade. eu, de joelho ralado, de peito aberto, de cabelo descuidado, de palavras soltas.
sei lá, sabe? eu nem sei mais o que a vida quer de mim. ela sempre foi me levando e eu, sempre errada, bagunçando tudo. não recolho a toalha molhada da cama e nem as antigas mágoas da alma. bagunço, troco as roupas dos bichos de pelúcia, empilho as roupas sujas, choro os amores, prendo as tristezas, sem deixar de soltar risadas ao relento. minha mãe até já desistiu de mandar eu me arrumar por aqui e por lá, meu pai diz que eu devia me envergonhar de mim mesma; talvez devesse, mesmo. vontade de me organizar eu até tenho, mas isso sempre pareceu ir contra a mim. e, sei lá, sabe? por mais que baderne, acho que não tô disposta a abrir mão do que me fundamenta.
sei lá, sabe? eu nem sei mais o que a vida quer de mim. ela sempre foi me levando e eu, sempre errada, bagunçando tudo. não recolho a toalha molhada da cama e nem as antigas mágoas da alma. bagunço, troco as roupas dos bichos de pelúcia, empilho as roupas sujas, choro os amores, prendo as tristezas, sem deixar de soltar risadas ao relento. minha mãe até já desistiu de mandar eu me arrumar por aqui e por lá, meu pai diz que eu devia me envergonhar de mim mesma; talvez devesse, mesmo. vontade de me organizar eu até tenho, mas isso sempre pareceu ir contra a mim. e, sei lá, sabe? por mais que baderne, acho que não tô disposta a abrir mão do que me fundamenta.